O PIX mudou a forma de fazer pagamentos, sendo muito mais rápido que o TED e o DOC, agilizando as transferências entre bancos diferentes. Agora, o Banco Central aprovou novas funcionalidades, uma delas já disponível desde o final de abril: a movimentação do Auxílio Emergencial pelo sistema. Conheça as novidades:
Pix Cobrança: disponível desde o dia 14 de maio, é parecida com o boleto. O usuário pode gerar um QR Code para fazer pagamentos com vencimentos futuros e inserir juros, descontos e multas. A ideia é ter uma maior aceitação dos comerciantes.
Pix Agendado: como acontece com os outros sistemas, a transferência poderá ser agendada para uma data futura. A disponibilidade dessa funcionalidade está prevista para setembro.
Saque Pix: o usuário poderá sacar dinheiro em espécie em estabelecimentos comerciais que aderirem a essa nova funcionalidade, também previsto para o próximo semestre. A proposta é de até 4 saques gratuitos, com limite de R$500 por dia.
O Banco Central continua testando e avaliando novas ideias para aprimorar o sistema, buscando inovações para o PIX. Banco do Brasil, Santander, Bradesco e Itaú já cobram por transferência de PIX de empresas, mas segundo resolução do Banco Central, os EI (empresários individuais) e MEIs (microempreendedores individuais), não poderão ser cobrados. Confira nos valores de cada transferência:
Taxa por transferência:
Itaú: 1,45% do valor pago com tarifa mínima de R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60;
Banco do Brasil: 0,99% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 10.
Santander: 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10;
Bradesco: 1,4% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 1,65 e máxima de R$ 9;
Mesmo com a cobrança para empresas, o PIX ainda possui uma taxa menor que os outros sistemas e cartões de crédito, valendo a pena para as transferências recorrentes do dia a dia.